Uma das boas notícias desta semana foi a atribuição do Prémio Pessoa 2006 a António Câmara, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova, investigador e empresário da YDreams, empresa de tecnologias que fundou e que nasceu naquela Universidade e que hoje tem delegações em Barcelona, no Rio de Janeiro, em Xangai e no Colorado (EUA).
A atribuição deste prémio vem sublinhar a importância em ligar investigação, ensino e empreendedorismo, estimular a iniciativa e a criatividade dos cientistas e investigadores e das universidades portuguesas para encontrarem formas de promover a nova economia assente no conhecimento.
Temos de proceder a uma rápida e radical mudança de mentalidades, de métodos e de perspectivas se queremos criar uma dinâmica sustentada de desenvolvimento que não condene os jovens investigadores e cientistas à emigração e, que, pelo contrário torne Portugal atractivo para os melhores investigadores e cientistas de todo o mundo.
Neste processo todos são imprescindíveis: o Estado, as universidades, as empresas e a iniciativa empresarial de cientistas e investigadores.
domingo, dezembro 17, 2006
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2 comentários:
Ao comentar este "post" não posso deixar de me referir aos outros 2 anteriores.
Ao domingo é muito raro comprar jornais mas numa vista de olhos sobre a 1.ª página do DN fixei uma frase de Maria José Morgado: "Temos a obrigação de apresentar publicamente resultados". Esta frase quer dizer tudo sobre os portugueses. è importante o sentido que é vasto. Quem tem que apresentar resultados somos nós, são as empresas, são todas as organizações. Temos que mudar o pensamento egoísta para sermos uma equipa de 9 milhões de elementos. Combater a ambição pessoal e criar a ambição cívica e colectiva! Nesta sequência de ideias, na 2.ª postagem, sobre a Cimeira UE-África em Portugal: É precisamente aí que devemos apresentar resultados importantes, facilitados pelas nossas relações primordiais com Africa, pela parte positiva da nossa longa experiência. Temos que pensar em ter na nossa "equipa" os PARCEIROS africanos constituindo uma simbiose muito frutuosa. Finalmente a cereja no cimo do bolo: a atribuição do Prémio Pessoa 2006 a António Câmara, brilhante investigador e cientista.
Aqui está uma tecla que estou sempre a premir. A fuga de crânios brilhantes para o estrangeiro, principalmente para os Estados Unidos e Grá-Bretanha, é um dos maiores motivos do nosso marasmo no desenvolvimento do país. Há cargos de decisões técnicas e científicas que são ocupados por pessoas que não tem um mínimo de vocação, não têm um mínimo de qualidade. As empresas de selecção de pessoal estão dominadas por influências obscuras (nem vale a pena falar disso) e o resultado está à vista: os jovens valores ficam tapados e têm que fugir do país. Há um necessidade urgente de mudar isso. Parafraseando de novo Maria José Morgado: "TEMOS DE APRESENTAR RESULTADOS"!!!
Caro José Leitão
Desejo-te um Feliz Natal e um excelente Ano Novo.
Abraço
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