sábado, maio 08, 2010

MANUEL ALEGRE - MUDAR A POLÍTICA E CONSTRUIR UMA NOVA ESPERANÇA

A candidatura de Manuel Alegre é a única oportunidade de vencer Cavaco Silva e impedir que se venha a aglutinar uma nova maioria de direita, tendo por base as eleições presidenciais.
Se esta razão seria só por si suficiente para não hesitar em apoiar Manuel Alegre, não tem em conta que eleger Manuel Alegre é muito mais do que isso, é uma oportunidade de mudar a política e construir uma nova esperança.
Como Manuel Alegre referiu na apresentação da sua candidatura, que pode ler na íntegra aqui: «Esta campanha será o que quiserem os homens e as mulheres, cidadãos do meu país que nada desejam para si, mas que pelo seu trabalho voluntário sabem que podem contribuir para mudar a política e construir uma nova esperança. A participação cívica é condição da renovação e revitalização da democracia. A todos, homens e mulheres que são a força e a alma de Portugal, a todos, sobretudo aos jovens, humildemente me dirijo, para que cada um, na medida das suas possibilidades, faça desta campanha uma campanha diferente que seja já, em si mesma, um sinal de mudança e de renovação»
Quem o afirma tem estado na primeira linha não apenas da renovação do socialismo democrático, mas também da acção política. Sem renegar a tradição do pensamento socialista, bem expresso pela referência simbólica a Antero de Quental, a sua intervenção tem sido marcada pela abertura permanente ao novo e à necessidade de mudar a política, recorrendo ao debate aberto, às novas tecnologias, editando uma revista socialista on-line, que pode recordar aqui, antecipando novas formas de fazer política, que nos recorda a criatividade e a imaginação social da esquerda democrática americana, de que Barack Obama é a expressão presente.
Define com lucidez os desafios com que estamos confrontados: «Hora de responsabilidade, de verdade e de solidariedade. Hora, também, para, no quadro das dificuldades existentes, tudo fazer para preservar o Estado Social. O país tem de ser mobilizado. Mas só o será se compreender o sentido das medidas e dos sacrifícios que lhe são pedidos. E por isso, além de rigor e austeridade, é necessária uma grande exigência ética. Contra os predadores do mercado, a única resposta tem de ser a mobilização geral para uma estratégia de crescimento económico. Sem abdicar do papel do Estado, quer no investimento público susceptível de estimular a economia e o emprego, quer no combate às desigualdades salariais e na adopção de políticas de uma mais justa redistribuição de rendimentos».
Manuel Alegre não esconde a sua condição de socialista, mas a sua candidatura é supra-partidária, mas não neutra. Dirige-se a «todos os democratas, de todos os quadrantes, que desejam um Presidente que seja uma alternativa, não de governo, mas de atitude, de pensamento, de uma outra visão de Portugal e do mundo».
Uma candidatura que pretende mudar a política e construir uma nova esperança, aposta nos cidadãos: «Os portugueses saberão corresponder. Com uma condição: não pode haver sacrifícios para quase todos e benefícios apenas para alguns. Mais do que nunca seria necessário promover um plano concertado entre Governo, partidos políticos e parceiros sociais. Sem apagar as diferenças e as divergências, há que realizar esforços no sentido de se tentar a máxima convergência para defender o interesse nacional, de modo a que se possa enfrentar a crise sem pôr em causa os direitos sociais dos cidadãos, sobretudo dos mais fracos e desprotegidos ».
Os jovens tem todas as razões para ver em Manuel Alegre, um companheiro de luta, e o sucesso da campanha e do País vão depender muito do seu contributo.
Como afirmou Manuel Alegre: «Por tudo isso dirijo daqui um apelo para que as novas gerações façam ouvir a sua voz, para que se reencontrem com as suas causas, para que mostrem o que pretendem construir e não privem o país do seu contributo decisivo. Por vezes parece que nos comprazemos em nos subestimarmos como povo, como se estivéssemos condenados à decadência. Portugal é um dos mais velhos países da Europa. Mas pode voltar a ser um país novo e de vanguarda, se as novas gerações forem capazes de partir para novos sonhos e novas descobertas».
Não é possível adiar a esperança, não podemos adiar o apoio a Manuel Alegre.

Sem comentários: