Gosto de ler Rui Tavares, no blogue 5 Dias. Sabe distinguir, com inteligência, o essencial do acessório, representa uma jovem geração de esquerda que não se engana sobre o que há que combater, a começar pelo preconceito e pela estupidez.
Portugueses e brasileiros estão ligados por laços profundos, laços que radicam na cultura, na história, na língua comum, nos interesses comuns, na razão e no coração, mas há quem, em Portugal, ou no Brasil, aproveite pretextos absurdos para alimentar desconfianças e preconceitos.
Aconteceu isso recentemente a propósito de um assalto a um banco, em Lisboa. Rui Tavares escreveu um post, em que desmonta estes preconceitos intitulado “Brasileiro salva TAP?”, que podem ler aqui.
Gostei de ler também Kalaf Angelo no Público, de 14 de Agosto de 2009, numa crónica intitulada “Portimão, 8.º Andar” em que fala com inteligência e sensibilidade de uma nova geração que, de forma discreta, mas eficaz, está a mudar Portugal para melhor.
Escreve, nomeadamente: «Nasceram na Alfredo da Costa, vivem em bairros como os Olivais, falam o crioulo de Santiago, dançam kizomba e kuduro mais apaixonadamente que muitos pretos da banda, sabem rimar e sem muitas pretensões, e, se calhar, sem terem a noção disso, estão a reescrever a história deste país que se confunde com África desde que o seu povo ser fez ao mar».
sexta-feira, agosto 15, 2008
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