Num país em que não se pratica desporto, e em que a generalidade dos cidadãos desconhecem as modalidades olímpicas, todos esperavam um resultado sem precedentes nestes Jogos Olímpicos.
É verdade que, tendo em conta a qualidade da representação nacional, os máximos anteriormente alcançados por diversos atletas, que foram a Pequim por mérito próprio e como resultado do seu esforço, poderíamos ter tido um maior número de medalhas, mas esta foi a melhor participação de sempre de Portugal nos Jogos Olímpicos.
A nossa comunicação social, que é bipolar, e as apressadas e lamentáveis declarações de Vicente de Moura, ajudaram a criar um clima de lamúria e maledicência, que não permitiu perceber sequer quantos recordes nacionais é que foram superados.
Não tenho por hábito, referir-me aos resultados desportivos. Respeito o trabalho, a dedicação e o profissionalismo dos que os alcançam e comovo-me com os resultados que se traduzem em alegrias para os portugueses, mas não aprecio o folclore que, normalmente, os acompanha.
Perante tanto disparate e porque há momentos em que o silêncio pode ser interpretado como cumplicidade, quero dizer que apreciei e subscrevo a inteligência dos comentários de Pedro Sales no Zero de Conduta aqui, para que me chamou a atenção Tomás Vasques no Hoje Há Conquilhas aqui e de Sofia Loureiro dos Santos no Defender o Quadrado aqui e aqui.
domingo, agosto 24, 2008
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1 comentário:
Obrigada pelas pela sua apreciação e pelas ligações.
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