O Centro de Reflexão Cristã promove, em colaboração com o Centro Nacional e Cultura, no próximo dia 16 de Dezembro de 2008, terça-feira, pela 18h horas, uma evocação do Padre José da Felicidade Alves (1925 - 1998)*, no décimo aniversário da sua morte.
Guilherme d’ Oliveira Martins, Bento Domingues, Diana Andringa, Manuel Vilas - Boas, João Salvado Ribeiro e José Luís de Matos, evocarão o seu legado intelectual, eclesial e cívico.
A sessão terá lugar no Centro Nacional de Cultura, Galeria Fernando Pessoa, Largo do Picadeiro, 10, 1.º Lisboa. Metro: Chiado A entrada é livre.
Guilherme d’ Oliveira Martins, Bento Domingues, Diana Andringa, Manuel Vilas - Boas, João Salvado Ribeiro e José Luís de Matos, evocarão o seu legado intelectual, eclesial e cívico.
A sessão terá lugar no Centro Nacional de Cultura, Galeria Fernando Pessoa, Largo do Picadeiro, 10, 1.º Lisboa. Metro: Chiado A entrada é livre.
*José da Felicidade Alves, (o Padre Felicidade Alves) nasceu em 11 de Março de Março de 1925 em Vale da Quinta (Salir de Matos, concelho de Caldas da Rainha). Frequentou os seminários de Santarém, Almada e Olivais, tendo sido ordenado sacerdote em 24 de Junho de 1948.Foi entre 1949 e 1956 professor de Teologia e História da Igreja no Seminário Maior dos Olivais, em Lisboa. De 1956 a 1968 foi pároco de Santa Maria de Belém. Tendo-se empenhado com ousadia na concretização do Concílio Vaticano II e na denúncia do sistema opressivo vigente, designadamente, da guerra colonial, foi demitido de pároco de Belém pelo Cardeal Cerejeira, e proibido de exercer quaisquer actos sacerdotais, (suspensão “a divinis”), contrariando o parecer final de uma comissão de inquérito por ele nomeada, que não encontrou “razões para a pena de suspensão” e fez apelo “a ambas as partes para se reconciliarem”. Este documento só foi divulgado em 1999, aquando da publicação do livro, cuja capa reproduzimos, que foi organizado por Abílio Tavares Cardoso e João Salvado Ribeiro, e editado pela Multinova. A reconciliação com a Igreja teve lugar trinta anos depois, a 10 de Junho de 1998, por ocasião do casamento canónico na igreja da Cruz Quebrada, a que presidiu D. José Policarpo no início da sua missão pastoral como Patriarca de Lisboa. Foi autor de vários e importantes livros e um cidadão empenhado cívica, política e culturalmente. Alguns dos seus livros ainda não editados, serão publicados brevemente. Faleceu a 14 de Dezembro de 1998. A sua vida e obra será recordada com esta homenagem a que, que nos associamos, referida também aqui e aqui.
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