O resultado das eleições
presidenciais condicionará, de forma decisiva, o futuro de cada um de nós e do
país que queremos construir. As eleições presidenciais são decisivas para a
continuação ou interrupção do ciclo político iniciado com o governo de António
Costa.
Não é irrelevante que o
próximo presidente seja Sampaio da Nóvoa ou Marcelo Rebelo de Sousa. Há muitos
candidatos provenientes de partidos de esquerda, mas só Sampaio da Nóvoa tem
condições para poder vencer na segunda volta Marcelo Rebelo de Sousa e ser um
Presidente capaz, que cumpra e faça cumprir a Constituição e promova a
cidadania.
Estas eleições presidenciais são
atípicas, como escreveu Pacheco Pereira. O PS deu liberdade de voto em Sampaio
da Nóvoa ou em Maria de Belém, mas não nos iludamos isso não significa que
possamos esperar passivamente pelos resultados. Temos de tomar partido e
participar, apoiando ativamente Sampaio da Nóvoa. Não é por acaso que o PSD e o
CDS, não permitiram o aparecimento de mais nenhum candidato no campo da
direita. Na verdade depois da desastrosa presidência de Cavaco Silva, Marcelo
Rebelo de Sousa é para a direita um candidato que a deixa confortável,
esperando que este, se for eleito, venha a comprometer de forma decisiva a
experiência governativa atual.
Os portugueses precisam de um
Presidente em quem possam confiar, que seja uma referência sólida, um recurso
final em situações de crise, que não crie uma instabilidade permanente como
tenderia a fazer Marcelo Rebelo de Sousa.
Sampaio da Nóvoa sempre se
mostrou confortável com a atual solução governativa, a partir da sua condição
de cidadão independente e capaz de interpretar a vontade popular expressa na
Assembleia da República.
Essa é uma razão para merecer o
nosso apoio, mas há muitos outras boas razões para o apoiar.
Sampaio da Nóvoa será um
presidente capaz, como o atestam Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio e
como demonstrou ser ao longo da sua vida, nomeadamente, como Reitor da Universidade
de Lisboa (2006-2013).
Sampaio da Nóvoa é também uma
pessoa de caráter. Ter caráter não é acumular palavras sempre vagas,
calculadas, convenientes, mas que exprimidas nada significam, mas sim falar
claro, dizer ao que se vai, não pretender agradar a gregos e a troianos.
Sampaio da Nóvoa sabe que é
preciso um Presidente cidadão, que se bata por mais cidadania efetiva para
todos os portugueses, incluindo os portugueses emigrantes e os de origem
imigrante, bem como para os imigrantes que vivem e trabalham em Portugal.
Sampaio da Nóvoa é também um
Presidente capaz de afirmar Portugal num mundo cada vez mais globalizado.
Sampaio da Nóvoa propõe-se,
nomeadamente, “promover uma nova visão geostratégica
de Portugal. Depois de um ciclo centrado na Europa, precisamos agora de
reencontrar relações mais fortes no mundo, em particular no mundo de língua
portuguesa. Não é uma questão cultural ou de afetos, e já não seria pouco,
também é uma questão económica e política do maior alcance Um Presidente da República deve dedicar parte importante
do seu tempo a construir essa relação, a reforçar esta comunidade de países,
porque está também aqui o nosso futuro. Se não compreendermos esta realidade- e
não a temos compreendido - estamos a desperdiçar um valor e um património que
nenhum outro país do mundo possui. Esta prioridade, porque tem de ser uma
prioridade, não prejudica, antes pelo contrário, reforça a nossa posição
europeia (…)”.
Sampaio da Nóvoa é também o
meu candidato por ter sublinhado o seu compromisso com a Cidadania e a
Lusofonia.
Portugal precisa de um
Presidente capaz de dar voz à cidadania de exercer com independência o seu
mandato, de defender o interesse nacional
Precisamos de um Presidente
que promova Portugal, que seja uma força de esperança, de um Presidente que
seja um catalisador de todas as energias e dinâmicas que possam construir um
futuro diferente e melhor para todos os cidadãos.
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