domingo, janeiro 08, 2006

UMA PRESIDÊNCIA DE PROXIMIDADE, EXIGÊNCIA E ESPERANÇA

Manuel Alegre afirmou no seu Contrato Presidencial que o Presidente não pode ter a pretensão de governar a partir da Presidência, como pretende Cavaco Silva, mas tem de ser um catalisador e um inspirador, exercendo um magistério de proximidade e exigência.
Na mesma linha afirma no Contrato Presidencial, que ao Presidente da República não cabe o poder de governar, mas o de exigir que os órgãos do Estado cumpram as suas funções.
Assume, por isso, o compromisso de vigiar a ocorrência de conflitos de interesses entre o mundo político e o mundo económico, o poder mediático e de um modo geral todos os poderes fáticos que tendem a constituir-se como poderes paralelos, não sufragados nem legítimos.
Manuel Alegre teve, esta semana, oportunidade de o reafirmar em diversos contextos.
A intervenção do Presidente Jorge Sampaio no caso da EDP e a evolução verificada que levou à não inclusão da Iberdrola, como fora inicialmente previsto, no Conselho Superior da EDP, mostra a necessidade de um Presidente que se preocupe com o domínio português dos centros estratégicos da economia portuguesa.
Mostra também que o Presidente da República se tem de respeitar a legitimidade e competências dos outros órgãos de soberania, tem também de ser independente e não uma emanação de qualquer outro órgão ou poder fático. Manuel Alegre saudou esta intervenção de Jorge Sampaio e sublinhou a necessidade de separar negócios e política.
Esta questão não ficou definitivamente decidida, mas apenas adiada já que segundo o “Expresso” de 7.01.2006, a Iberdola quer 10% dos votos da EDP e não apenas os 5% que detem actualmente. Toda esta dinâmica prejudica a EDP num contexto de criação do Mercado Ibérico da Electricidade (MIBEL).
Manuel Alegre tem também sublinhado a sua determinação em promover o combate à corrupção, na linha das preocupações que têm sido expressas pela Procuradora da República, Maria José Morgado.
Durante a sua estadia na Madeira afirmou que, como Presidente da República, garante aos portugueses que “as regras formais e políticas da democracia consagradas na Constituição serão respeitadas em todo o território nacional”.
Manuel Alegre é cada vez mais o catalisador da esperança dos cidadãos em assegurar o futuro de Portugal e de melhores condições de vida para todos. Quando fala de mudar a vida, fala de tudo aquilo que estraga a vida de todos, de tudo aquilo que põe em causa a saúde e a decência da democracia.
O facto de Manuel Alegre ser claramente o candidato que melhores condições tem para ser alternativa a Cavaco Silva numa segunda volta, como o demonstram todas as sondagens credíveis, o facto de estar a emergir por todo o país um vigoroso movimento de cidadania em torno da sua candidatura, traduz bem a forma como os cidadãos estão conscientes de que ele sendo um militante socialista, que tem orgulho no seu passado político, saberá desempenhar uma magistratura independente, que coloque os cidadãos e Portugal em primeiro lugar. É o facto de ser uma candidatura de esquerda e de valores, que faz com que pessoas que nunca tiveram militância política, independentes do centro e da esquerda, muitos milhares de militantes e eleitores socialistas estejam a construir, em torno da sua candidatura, uma corrente de renovação, de afectividade e de esperança.
Sugiro a todos os que ainda hesitam que consultem o sítio da candidatura http://www.manuelalegre.com/ e vejam como é que os cidadãos se mobilizam, conscientes de que o futuro de Portugal depende de cada um e de todos os seus cidadãos.
Quando as opções são decisivas não podemos ficar a ver o que se passa em cima do muro. Temos que tomar partido.
Pela nossa parte apelamos aos que querem um Portugal mais justo, mais livre e mais fraterno, e querem uma Presidência de proximidade, exigência e esperança, que dêem mais força à candidatura de Manuel Alegre, para que os cidadãos tenham mais poder de decisão sobre o futuro de Portugal.

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